terça-feira, 27 de outubro de 2009

just do it.

Não conhecemos ninguém, somente a nós mesmos. Entender e perceber a essência de outrem é um dom, porém só conhecemos a partir do primeiro erro. Erros esses que nos mostram alguém, que muitas vezes, não está apto a aquilo que você precisa. Erros que nos mostram fraquezas, que tiram as nossas máscaras e naquele momento somos apenas nós.

Assim como o início, o término sempre terá tamanha intensidade, porém as palavras deixadas são as que mais machucam. Em mim afetam com um propósito, o de evoluir, o de mudar, e por mais que a mudança seja árdua e lenta, ela acontece a partir do momento em que a razão fala mais alto do que todos os sentimentos tolos, de princípio certos, que existem.

Eu não me perdi. Porém agüentamos até o ponto em que as lembranças boas não afastavam mais aquela derrota mediante aos problemas que ocorriam. Não há culpados e concordo que seria muito mais fácil colocar a culpa em alguém, até mesmo alguém que se envolve indiretamente, te manipula e muda a sua visão a respeito do mundo em que vive. Mas não, prefiro aceitar o fato de cabeça erguida, sabendo que tudo que eu poderia fazer para se tornar uma pessoas digna de confiança, eu fiz e que foi apenas o acaso que fechou os seus olhos depois de meses.

O fato é que nesse exato momento, estou sem forças para lutar e até me entregar de corpo e alma nessa nossa história. Talvez porque o cansaço tomou conta de mim, do meu sono, da minha fala. E não farei absolutamente nada, pois parece que assim será, para ambos, melhor. Mas quero que saiba e que se lembre de tudo o que restou desse amor, está guardado em mim, intacto.

‘Não que eu não queira, sempre eu vou te amar, e em cada estação em que eu não puder estar, levo essa saudade enquanto não posso te levar e no fim desse sufoco, espero contar com a sorte se ela existe, que só a morte, possa nos separar...’